terça-feira, 15 de novembro de 2011

Professores e gestores divergem sobre parcelamento das férias docentes

 
Ao término do ano letivo fica a expectativa em relação a Resolução SE 44.
A Apeoesp ameaça mobilizar os professores para não iniciarem o ano letivo de 2012 caso o Estado não revogue a Resolução que determinou o parcelamento das férias em 15 dias no mês de janeiro e 15 dias em julho. De acordo com publicação no site do Sindicato que representa os professores da rede, parcelar as férias é um desgaste desnecessário, que poderia ser evitado com atribuição de aulas antecipadas resultando em maior tempo para preparação sem necessitar diminuir as férias dos professores em janeiro. Já o Sindicato que representa os especialistas em educação (UDEMO) se posicionou a favor: “O Conselho entende que isso é melhor para a escola e para os próprios docentes. Para a escola, porque todo o processo de atribuição de aulas poderá ocorrer no mês de janeiro, e o recesso de julho fica definitivamente estabelecido. Para os professores, porque 15 dias de férias em julho permitem uma reposição de energia para o segundo semestre, além do que eles não perdem o recesso”.
Na prática os professores teriam 15 dias de férias em janeiro, mais 15 dias divididos entre as atribuições de aula e planejamentos. Em julho seriam 15 dias de férias e mais 15 de recesso. Se por um lado podemos dizer que essa mudança causou mal-estar entre a classe docente, por outro é vantajoso ter um mês inteiro sem aulas em julho. Nós aqui do Diário da Educação pensamos que o maior problema está no fato de ter sido tomada mais uma decisão que interfere na vida do professor sem qualquer discussão, de cima pra baixo, imposição. Mesmo que a mudança possa ter aspectos positivos, a forma com a qual ela foi feita difere do discurso de “diálogo” prometido pelo novo secretário da educação em sua posse.
Vamos aguardar o desfecho dessa história, mas alertamos aos nosso amigos professores que pode ser que haja alguma mudança, mas a possibilidade de revogação dessa Resolução é remota.
Fonte: diário da educação.com.br

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